Mais de 60 mil pessoas moravam em favelas no Acre em 2022, mostra Censo

  • 09/11/2024
(Foto: Reprodução)
Dados do Censo 2022 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) foram divulgados nesta sexta-feira (9) e mostram o quantitativo de favelas e de moradores nestas regiões em todo o Brasil. Rua Santa Terezinha, no bairro Seis de Agosto, uma das regiões consideradas como favela em Rio Branco pelo IBGE Reprodução/Google Street View Dados do Censo 2022, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que foram divulgados na última sexta-feira (8), apontam que o Acre tinha 79 favelas distribuídas entre quatro municípios, sendo a capital Rio Branco, e os municípios do interior, Cruzeiro do Sul, Brasiléia e Epitaciolândia. Dos mais de 830 mil acreanos, pelo menos 8,2% moram em favelas. 📲 Participe do canal do g1 AC no WhatsApp Ainda de acordo com o IBGE, as 79 favelas no Acre em 2022 ficaram dispostas da seguinte maneira: Rio Branco: 47 favelas Cruzeiro do Sul: 16 favelas Brasiléia: 10 favelas Epitaciolândia: 6 favelas As favelas são diversas e heterogêneas em suas formas, tamanhos e tipos de construção. Ocupam morros, baixadas, praias, planaltos, alagados, mangues, beiras de rio e outras composições geográficas. Em todo o Brasil, a população que mora em favelas cresceu na última década e chegou a 16,4 milhões de pessoas, o equivalente a 8,1% do total de brasileiros. No total, são 68.736 acreanos morando em favelas, sendo: 14.593 brancos 6.463 negros 140 amarelos 46.781 pardos (maior número) 759 indígenas IBGE passa a chamar as favelas de favelas Distribuídos entre os quatro municípios acreanos, a população que mora em favelas são correspondentes a: 3.854 em Brasiléia 14.687 em Cruzeiro do Sul 2.069 em Epitaciolândia 48.126 em Rio Branco Veja abaixo a lista de localidades de Rio Branco consideradas favelas ou comunidades urbanas: Ayrton Senna Dom Giocondo Preventório Baixada da Cadeia Velha Taquari Triângulo Cidade Nova 06 de Agosto Canaã Aeroporto Velho Baixada da Habitasa Adalberto Aragão Alto Alegre Areal Belo Jardim Caladinho Casa Nova Comara Hélio Melo Jardim Primavera João Eduardo II Laélia Alcântara Morada do Sol Nova Esperança Palheiral Geraldo Fleming Bairro da Paz I São Francisco I São Sebastião Sobral Vitória Invasão do Amapá Invasão do Sabiá Recanto dos Buritis Ouricuri Placas São Francisco II Joafra Bairro da Paz II LBA Vila Betel Bahia Boa União Glória Base Quinze Santa Inês Vista Linda Acesso à rede de esgoto é um dos critérios de avaliação no Censo do IBGE Reprodução/Rede Amazônica Acre Entre os estados da Região Norte com os maiores números de favelas, o Acre fica na frente apenas de Rondônia (74), Tocantins (39) e Roraima (10). Veja abaixo: No Brasil, o topo do ranking das favelas está com a a favela da Rocinha, localizada na Zona Sul do Rio de Janeiro, com 72.021 moradores; seguida da favela Sol Nascente, no DF, com 70.908 habitantes. Em terceiro, Paraisópolis, em São Paulo, com 58 mil moradores. O IBGE explica que áreas de favela são regiões em que há: Domicílios com graus diferenciados de insegurança jurídica da posse; Ausência ou oferta incompleta e/ou precária de serviços públicos, como iluminação, água, esgoto, drenagem e coleta de lixo por parte de quem deveria fornecer esses serviços; Predomínio de edificações, arruamento e infraestrutura geralmente feitos pela própria comunidade, seguindo parâmetros diferentes dos definidos pelos órgãos públicos; Localização em áreas com restrição à ocupação, como áreas de rodovias e ferrovias, linhas de transmissão de energia e áreas protegidas, entre outras; ou de risco. VÍDEOS: g1

FONTE: https://g1.globo.com/ac/acre/noticia/2024/11/09/mais-de-60-mil-pessoas-moravam-em-favelas-no-acre-em-2022-mostra-censo.ghtml


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