Policial penal acusado de estuprar três crianças da mesma família passa por audiência de instrução em Rio Branco

  • 05/11/2024
(Foto: Reprodução)
Além das vítimas mais recentes, outras duas mulheres relatam terem sido abusadas na infância pelo mesmo homem. Caso corre em segredo de Justiça e audiência de instrução e julgamento ocorreu nesta terça-feira (5), na Segunda Vara da Infância e Juventude da Comarca de Rio Branco. Everton Martins da Silva tem 47 anos e é policial penal; ele está preso desde abril acusado de estupro de vulnerável Reprodução O policial penal Everton Martins da Silva, de 47 anos, é acusado de abusar sexualmente de pelo menos três crianças da mesma família em Rio Branco. Ele está preso desde abril deste ano e foi ouvido em uma audiência de instrução e julgamento nesta terça-feira (5) na Segunda Vara da Infância e Juventude da Comarca de Rio Branco. 📲 Participe do canal do g1 AC no WhatsApp Oito testemunhas de acusação e de defesa, além do réu, foram ouvidos durante a audiência de instrução, que ocorreu de forma híbrida. O processo corre em segredo de justiça devido ao envolvimento de menores. O g1 não conseguiu contato com a defesa do acusado. Outras duas mulheres da mesma família das vítimas também alegam terem sido violentadas por ele quando crianças. Uma delas, que também atuou como testemunha, conversou com a equipe da Rede Amazônica e relatou o que havia acontecido com ela e a irmã, com seis e sete anos na época. Segundo a vítima, naquela ocasião ele estava deitado na cama dentro do quarto, quando a chamou. Apesar de ter sido abusada, ela não contou para ninguém até os 29 anos, quando decidiu alertar à mãe sobre a ação do acusado. A irmã também teria sido violentada pelo policial penal. "Eu me recordo muito bem que eu cheguei muito assustada [no quarto]. fiquei deitada, encolhida, só que depois a minha irmã também relatou que, na mesma faixa de idade, por volta dos sete anos, [ele] também iniciou os abusos com ela. Diferentemente de mim, que foi apenas uma vez, [com ela] teve recorrência e mais gravidade", contou. O intuito de alertar à mãe tinha uma razão específica: o sobrinho. Ela tinha medo de que o menino, que visitava frequentemente a casa do homem, fosse mais uma das vítimas dele. A criança foi orientada por ela, mas dias depois, o que temia aconteceu. O menino chegou até à mãe e falou o que o policial penal tinha feito. "Então a minha mãe pegou ele, foi para a cozinha e pediu que ele explicasse o que tinha acontecido. Ela me contou, no mesmo momento eu disse: 'não, a gente tem que denunciar'. Pedi aconselhamento com a advogada que eu conheço", disse. Outros casos A partir de então, outros casos apareceram na mesma família. Uma menina teria sofrido nas mãos do acusado dos 6 aos 12 anos. Os familiares perceberam a mudança no comportamento dela. "Era uma criança muito alegre e, do nada, ela se transformou numa criança fechada, revoltada. Então procuramos também os pais dessa criança e também foi feito um novo boletim de ocorrência", relembrou. O caso veio à tona após as primeiras denúncias, que resultaram em uma investigação aprofundada da Delegacia de Atendimento à Criança e Adolescente Vítima (Decav), na capital acreana. Para a vítima, a denúncia é o principal meio de evitar com que outras crianças sejam abusadas. "A maioria dos casos, como nós sabemos, o abusador está no meio familiar. Ele pode ser um tio, amigo, primo [...] na maioria das vezes, por ser pessoas próximas. A vítima se sente intimidada, não denuncia e [foi] justamente o que aconteceu comigo. Eu denunciei, mas já sabendo que haveria perdas, que eu não teria apoio. Justamente nós arregaçamos a mangas e nos encorajamos. a denúncia é importante. Denuncie, não guarde somente para si, porque infelizmente o abusador pode continuar livre e dar continuidade aos seus crimes", frisou. 18 de Maio: Dia nacional de combate ao abuso sexual de crianças e adolescentes Veja como denunciar casos de violência: Polícia Militar - 190: quando a criança está correndo risco imediato; Samu - 192: para pedidos de socorro urgentes; Delegacias especializadas no atendimento de crianças ou de mulheres; Qualquer delegacia de polícia; Disque 100: recebe denúncias de violações de direitos humanos. A denúncia é anônima e pode ser feita por qualquer pessoa; Profissionais de saúde: médicos, enfermeiros, psicólogos, entre outros, precisam fazer notificação compulsória em casos de suspeita de violência. Essa notificação é encaminhada aos conselhos tutelares e polícia; WhatsApp do Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos: (61) 99656- 5008; Ministério Público; Videochamada em Língua Brasileira de Sinais (Libras). VÍDEOS: g1

FONTE: https://g1.globo.com/ac/acre/noticia/2024/11/05/policial-penal-acusado-de-estuprar-tres-criancas-da-mesma-familia-passa-por-audiencia-de-instrucao-em-rio-branco.ghtml


#Compartilhe

Aplicativos


Locutor no Ar

Top 5

top1
1. saudade da minha vida

gustavo lima

top2
2. uai

zé neto e cristiano

top3
3. rancorosa

henrique e juliano

top4
4. eu e voce

jorge e matheus

top5
5. solteirou

luan santana

Anunciantes