Rio Acre sobe 5 centímetros em dois dias e se afasta de cotas históricas em Rio Branco

  • 15/09/2024
(Foto: Reprodução)
Nível do rio, porém, está mais de 30 centímetros abaixo do alcançado na mesma data no ano passado. Seca já afeta cerca de 387 mil pessoas na capital acreana. Rio Acre bateu a segunda menor marca pelo segundo dia seguido Jardel Angelim/Rede Amazônica Acre O Rio Acre subiu cinco centímetros em dois dias e se afastou das cotas históricas após passar de 1,27 metro na sexta-feira (13) para 1,32 metro neste domingo (15), de acordo com a medição das 6h divulgada pela Defesa Civil de Rio Branco. 📲 Participe do canal do g1 AC no WhatsApp Este índice é sete centímetros acima da menor cota já registrada na capital acreana, que foi de 1,25 metro em 2 de outubro de 2022. O aumento na régua ocorreu, principalmente, entre o sábado (14) e o domingo, quando o rio subiu quatro centímetros, saindo de 1,28 metro para a marca atual. Porém, segundo projeções da Defesa Civil, é possível que o nível continue baixando, podendo alcançar ou até superar a marca de 1,25 metro. ➡️ Contexto: O rio chegou a ficar três centímetros da menor cota histórica desde 1971, quando o manancial começou a ser monitorado em Rio Branco. 🚰 Seca: Toda a Bacia do Rio Acre está em situação de alerta máximo para seca, agravada em razão da falta de chuvas na região, situação que já perdura há dois meses. 👨🏽‍🦲 População afetada: Mais de 387 mil pessoas nas zonas urbana e rural de Rio Branco ⚠️ Prejuízos: como resultado da seca, produtores perderam plantações e houve queda nas vendas. O baixo nível do manancial também afeta o transporte das mercadorias. Rio Acre chega a marca de 1,27 e está a dois centímetros de menor marca histórica Apesar do aumento significativo, a marca alcançada neste domingo é mais de 31 centímetros menor que o registrado na mesma data no ano passado, quando o rio estava em 1,63 metro. Histórico de seca Em 2016, o Rio Acre atingiu 1,30 metro pela primeira vez. Esta marca foi, na época, considerada a pior da história da capital acreana. O Departamento de Pavimentação e Saneamento do Acre (Depasa) chegou a gastar mais de R$ 2 milhões em equipamentos e insumos para manter o abastecimento na cidade na época. Depois de chegar até a marca, o rio voltou a subir, mas foram necessários mais nove dias até que voltasse a ficar acima dos dois metros. Possibilidade de piora Entre cheias e secas, se passaram mais seis anos até que a marca de 1,30 metro fosse novamente alcançada no dia 10 de setembro de 2022. Daquela vez, porém, o manancial continuou a bater a menor marca por mais quatro vezes até chegar a 1,25 metro no dia 2 de outubro. Nível do rio está a três centímetros da menor cota histórica Jardel Angelim/Rede Amazônica Acre Na época, a Defesa Civil já trabalhava com a possibilidade do rio ficar abaixo de 1 metro, mas a chegada do período de chuvas afastou essa possibilidade. Agora, em um cenário de seca que começou antes do esperado, no final de maio, e ainda distante do início do período chuvoso em outubro, a avaliação do órgão é que é possível ultrapassar a marca histórica de 2022. "Já há um plano de contingência para o caso do rio ficar abaixo de 1,25 metro", explica o coordenador da Defesa Civil do Acre, coronel Carlos Batista. A seca já afeta, direta e indiretamente, mais de 387 mil pessoas apenas na capital acreana. As mais atingidas, entretanto, são as comunidades da zona rural. Desde junho, equipes da Defesa Civil Municipal levam carros-pipas para atender os moradores dessas regiões. "Todos nós somos afetados pela seca extrema e suas várias consequências. Há impacto na produção, na agricultura, na pecuária, no abastecimento de água potável, incêndios florestais que emanam gases que afetam a saúde de todos nós", explica Batista. Alerta máximo O governo do estado decretou, no dia 11 de junho, situação de emergência por conta da seca e emergência ambiental por causa da redução da quantidade de chuvas e riscos de incêndios florestais. Toda a Bacia do Rio Acre está em situação de alerta máximo para seca, agravada em razão da falta de chuvas na região. Esta situação generalizada perdura há dois meses. Já o manancial em Rio Branco se encontra abaixo de 4 metros há mais de três meses. As oscilações têm sido frequentes desde que o manancial ficou abaixo de 4 metros na capital, e mais precisamente este mês, quando o chegou a ultrapassar 1,50 metro e depois voltou a reduzir. A situação acima contrasta com a vivenciada entre fevereiro e março, quando o Acre passou pela segunda maior enchente de sua história desde 1971, ano em que a medição começou a ser feita. Na época, a inundação provocada pelo Rio Acre fez com que mais de 11 mil pessoas deixassem suas casas. Agora os acreanos vivem o contrário da cheia. Na primeira foto, Rio Acre alcança Ponte Metálica em março; na segunda, manancial registra um dos menores índices do ano em agosto Initial plugin text Gabinete de crise Foi montado um gabinete de crise para discutir e tomar as devidas medidas com redução dos índices de chuvas e dos cursos hídricos, bem como do risco de incêndios florestais. O decreto com a criação deste grupo foi publicado no dia 26 de junho, em edição do Diário Oficial do Estado (DOE), e fica em vigência até dia 31 de dezembro deste ano. Em 2022, a seca levou o Rio Acre a bater recordes negativos pelo menos quatro vezes. A cota histórica era de 1,30 metro, registrada em 2016. LEIA TAMBÉM: Após fechar passarela, Defesa Civil interdita parte do calçadão do Mercado Velho em Rio Branco Com rio abaixo de 1 metro, barco com equipe do programa Luz para Todos encalha no interior do Acre; VÍDEO Após passar por enchente, Xapuri, no interior do Acre, enfrenta segunda maior seca da história Que efeitos o El Niño trouxe e o que esperar de La Niña nos próximos meses Há dois anos, o manancial marcou esse nível no dia 10 de setembro. No dia 11, o rio reduziu para 1,29 metro, e depois seguiu em baixa até o dia 29 quando chegou a 1,26 metro. Na manhã do dia 2 de outubro o nível chegou à marca de 1,25 metro, a menor da série histórica iniciada em 1971. No ano passado, o decreto de emergência foi publicado em outubro. O coordenador estadual da Defesa Civil, coronel Carlos Batista, disse que o plano estadual de contingenciamento já foi elaborado. No dia 28 de junho, o prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom, também assinou um decreto de emergência em razão do baixo nível do Rio Acre e da falta de chuvas. Rio Acre marca 1,33m e se aproxima da segunda menor marca de sua história Reveja os telejornais do Acre

FONTE: https://g1.globo.com/ac/acre/noticia/2024/09/15/rio-acre-sobe-5-centimetros-em-dois-dias-e-se-afasta-de-cotas-historicas-em-rio-branco.ghtml


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