Usando os próprios pets como modelos, tutores faturam até R$ 7 mil com roupas para cachorro na Expoacre 2024
06/09/2024
Miúdo e Meg desfilam com as roupinhas confeccionadas pela tutora Maria Perpétua. André Luiz Batista da Silva vende as peças que a mãe confecciona durante a Expoacre 2024. Placa no estande deixa claro que os animais estão ali só para modelar
Hellen Monteiro/g1
'Não vendemos cachorros'. A placa iluminada já deixa claro: Miúdo e Meg não estão ali para serem comercializados, mas para ajudar a vender — e cumprem a função com muita graça. Os dois são os modelos de uma loja de roupas para pets e exibem os looks criados pela tutora Maria Perpétua e vendidos pelo filho dela André Luiz Batista da Silva, de 39 anos.
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Pelo quarto ano, a microempresa, que comercializa roupas para cachorros a preços acessíveis, está com um estande montado no Parque de Exposições de Rio Branco durante a Expoacre 2024. Silva diz que durante os oito dias de evento, o lucro costuma chegar a R$ 7 mil, valor que ele espera alcançar ou mesmo superar nesta edição.
"A gente fica na expectativa o ano todo para poder ficar mais conhecido. Passamos dois meses, minha mãe fazendo a costura eu finalizando, fechando as blusas. Tem gente que não tem esse costume de vestir uma roupinha no cachorro, e a gente faz com um preço acessível", diz ele.
As atividades no parque começam a partir das 18h, com diversas exposições de setores públicos e empresas privadas. O fechamento dos estandes é às 0h e o encerramento de todas as atividades no parque ocorre às 3h desta sexta-feira (6).
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Meg e Miúdo são os dois modelos da loja dos tutores e ficam em cima do stand na Expoacre 2024
Hellen Monteiro/g1
A empresa surgiu em 2015 quando Maria Perpétua, que tem ao todo sete cachorros, viu que as roupinhas para os pets em lojas especializadas custavam muito caro, então decidiu aprender a costurar e fazer ela mesma as peças que queria.
A partir de então, fez cursos específicos e comprou modelagens para além de vestir seus animais, criar uma nova fonte de renda.
Desde então, o negócio que funciona semanalmente na Feira de Economia Solidária, em frente ao Mercado Velho, em Rio Branco, só cresceu. De acordo com Silva, Miúdo e Meg se acostumaram com a atenção e não aceitam ficar em casa.
"Quando a gente começa a se arrumar, eles começam a se arrumar também. Ficam perto da gente, e se não trouxer, no outro dia estão fazendo birra, não comem nada, ficam doente", explica ele.
Com peças que variam entre R$ 15 e R$ 90, os empreendedores montam até mesmo fantasias para os pets e aceitam ainda encomendas caso o tamanho ou o modelo sejam diferentes do que o que eles têm disponível.
"Tem coisas que a gente faz da nossa imaginação, tipo as fantasias, uma fantasia de bruxa, uma fantasia de Halloween, aí a pessoa vem e fala assim, 'ah, mas isso aqui não cabe no meu cachorro, eu quero de outra cor', aí a gente faz. As vendas são boas nessa época. A gente vende de 4 a 7 mil reais, o que é muito bom. Vale a pena o esforço. A gente fica cansado, chega em casa, no outro dia só consegue comer mesmo, e dormir para vir no outro dia, mas é bom", comemora.
André Luiz Batista da Silva é o vendedor da loja com as peças que a mãe faz
Hellen Monteiro/G1
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VÍDEOS: g1